sábado, 16 de maio de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

sábado, 27 de setembro de 2008


Óleo sobre tela 120/100cm

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Desenhos, 50/32cm














Carvão sobrepapel 100/70cm Carvão sobre papel 50/32cm

Desenhos, 30/21cm





















carvão sobre papel 30/21cm carvao sobre papel 29/22cm



Pintura e fotografia







Fotografia digital




óleo sobre tela 100/50cm

óleo sobre tela 120/50cm

Díptico e tríptico

Díptico 60/24cm óleo sobre tela
Triptico 120/30cm óleo sobre tela

óleo sobre tela100/80cm



óleo sobre tela 120/100cm

Início...




Nestes 1ºs trabalhos há uma procura do não concreto, do não
imediato que surgem trabalhos um pouco abstractos, pela redução das formas gerais a formas simples, minimalistas, mas

ainda assim, identificáveis com a realidade.








São trabalhos iniciais (estudos); assim como os desenhos a grafite; que irão servir como ponto de partida aos próximos.
Desses 1ºs trabalhos- repetição, exaustão, saturação, procura do não concreto , do não
imediato que surgem trabalhos mais abstractos e redução das formas gerais a formas simples, minimalistas.
Não pretendo que o meu trabalho seja de percepção imediata, assim como a ideologia de Teodor Adorno, que não pensa que a criação artística deva ceder á facilidade de um qualquer ideal de comunicação imediata e universal; as obras de arte não devem subordinar-se á categoria de comunicação.
Mesmo tendo como base a realidade, um trabalho final pode assumir um carácter pessoal, não transmitindo aquela realidade “supostamente”universal.

Influenciam-me artistas como: Gérard Richter, Georgia O`Keeffe e John Virtue.

O real existe fora da mente, mas só pela mente pode ser apreendido, torna-se sinónimo da verdade.
Interpreto a natureza do real pelo idealismo, o meu eu, subjectivo, assim nos meus trabalhos represento ideias, porque são o sentido de determinada paisagem, uma interpretação mental.
De acordo com Kant, considero o sentido e inteligibilidade de um objecto de conhecimento dependente do sujeito que a compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônoma.
Realidade que não podemos ver nem descrever, mas que podemos concluir que existe:o “desconhecido”, o “incompreendido”, o “infinito”.
A realidade confunde-se com aquilo que dela se percebe!


“Não percebem? Aquilo a que nós com ligeireza chamamos realidade não existe e não é real e só se torna realidade através da arte!”- Gérard Ricther.


Pretendo ilustrar a comunicação entre mim e o tema “representado”, numa busca de formas não imediatas.
Com a pintura abstracta cria-se um melhor meio de abordar o que não pode ser visto nem compreendido, porque a pintura abstracta ilustra o “nada”.
Considero os últimos trabalhos, não como finais; porque este termo designa de certa forma, uma conclusão; e não os vejo como conclusivos, pretendo que estes possam assumir um aspecto de inacabado, uma vez que estes não transmitem algo de imediato á percepção.

Voltando a Adorno, a arte é sempre mensagem mas não necessariamente através de comunicação directa com o público.
A mensagem pode estar codificada e querer permanecer como tal!
Resumindo, todo o meu trabalho consiste num modo de estar atenta ao que a realidade nos fornece, mais propriamente a Natureza: cintilações de luz, mudança de cor, sobreposições, texturas, etc.
Um conhecimento íntimo, mas não explicado nem explicável de misteriosas formas da Natureza.
É um caminhar contra os hábitos de ver, uma persistência em revelar mecanismos para lá do saber e do ver imediato.
Uma procura nas fronteiras do visível e do invisível. O que é visível se percebe ainda real no confuso estado do caos que emerge.
Uma tentativa de encontrar o mais íntimo pulsar das coisas e dos seres no seu extremo estado de nascença.
Obtendo um resultado não previsto, nem previsível.
Furtar o instante, representar o irrepresentável, sugerir o que para além do visível imediato, repousa ainda como ponto de partida de uma inesgotável descoberta das coisas e do mundo.
Exploro assim, uma fronteira entre o conhecido e o desconhecido; consciente e inconsciente; assumindo assim uma duplicidade. E nesta duplicidade está o verdadeiro modo de ser das coisas, a realidade escondida!
No fundo, acabo por representar a realidade, mas aquela realidade que só é notada com muita atenção, recorrendo ao pormenor e assim sucessivamente!
É a representação da ideia, aquela grandeza psicológica que determina não só o pensamento, mas também o sentimento.
Fascinam-me matrizes da Natureza, talvez por esta ser uma realidade bastante complexa, ainda de difícil compreensão ao ser humano.

“Intuição é um método da forma de sentir de cada um intelectualmente, o âmago interno de um objecto, de modo a localizar o que é único e inexprimível nele. Se existe um meio de agarrar a realidade em termos absolutos em vez de em termos relativos, de entrar nele em vez detomar posições sobre ele, de o compreender sem nenhuma interpretação ou simbolismo, então esta maneira é em si própria a metafísica.”
-Henri Bergson.
















sábado, 6 de setembro de 2008

Realidade..........

“Não percebem? Aquilo a que nós com ligeireza chamamos realidade não existe e não é real e só se torna realidade através da arte!”- Gérard Ricther.